A história do atentado ocorrido em 1937 contra Oliveira Salazar
Verão de 1937. O Estado Novo atingiu o apogeu e Salazar governa em Ditadura. Agostinho Lourenço, chefe máximo da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, construiu a principal arma para perpetuar o poder do Ditador. A continuada repressão levou à criação do campo do Tarrafal, em Cabo Verde, onde estão exilados os principais dirigentes da oposição. É neste contexto que é desferido um portentoso ataque à bomba contra Salazar. Mas um erro de cálculo, na colocação da bomba, frustrou o atentado contra o presidente do Conselho. A explosão foi violenta, mas não chegou, sequer, a feri-lo. As coisas não correram bem, o que despoletou uma caça ao homem. Mas afinal quem foram os responsáveis?
Esta série de 10 episódios, da autoria de Francisco Moita Flores baseia-se em factos reais. A informação mais substancial foi recolhida do Processo-Crime onde se investigou o ataque à bomba contra Oliveira Salazar e que revela as voltas e reviravoltas da investigação contaminada pelo ódio político. A maioria dos personagens são reais. Outros nem tanto. Nasceram da dramatização ficcional e para encadear os factos.